-> 22º Chapter - Enviada para matar <-

Não se importe com o que vão

pensar de você, faça o que

você quiser e procure apenas

a sua felicidade

- Katy Perry -

#Por que?

P.O.V. Você

        O sol ao horizonte começou a aparecer, e como a janela estava aberta, os primeiros raios foi bem no meu rosto. Me levantei com calma para não acordar o Justin que estava dormindo feito um anjinho.

        Tínhamos que sair daqui imediatamente. Não sei por que, mas eu tinha dois grandes motivos. Primeiro, agente estava em uma casa desconhecida e o dono pode chegar a qualquer momento. Segundo, o Willian estava sozinho, sem ninguém para proteger e mesmo que a Pattie não estava mais entre nós, Valentina ainda quer ver ele morto.
        Fui na cozinha e fiz um café da manhã simples. Panquecas, frutas, suco, leite, café, bolachas e torradas. Em tão pouco tempo e a mesa já estava posta. Faz um bom século que não fazia um banquete desses.
        As lembranças de ontem veio a tona e isso me fez sorrir sozinha que nem uma louca. Acho que foi uma das melhores noites que tive com ele, e também eu merecia vamos combinar. Com esse trabalho bendito eu não tinha tempo para mim e não para ele.
        Justin estava diferente ontem, não sei explicar, mas sei que ele estava diferente. Depois que eu disse que não podia voltar pro Canadá por causa do Willian, ele fechou a cara.
        Não tinha motivo para ciúmes bobos pois eu sou dele, eu amo só esse homem. Não vai ser o meu melhor amigo, quer dizer, meu ex-namorado que vai tomar conta do lugar dele.
        Voltei pro quarto e ele ainda estava dormindo. Preguiçoso, pensei. Fui no banheiro, tirei o roupão devagar deixando que ele escorregasse pelo meu corpo e entrei no box para um banho relaxante, mas rápido.
        Me arrepiei completamente quando o primeiro pingo de água bateu nas minhas costas. Pensava que ia congelar, mas o calor era tão grande que entrei de cabeça embaixo na ducha.
        Deixei que minha mente vagasse mais uma vez lembrando de cada momento de ontem a noite. O luar, a cama com lençóis quentes, o corpo do Justin sobre o meu, seus beijos molhados e saborosos, suas palavras, seus toques. E acima de tudo, os EU TE AMO que ele dizia todo o momento como se não cansasse de repetir.
        Foi tudo tão perfeito que acabamos esquecendo o champanhe que estava do lado da cama. Desliguei a ducha e peguei a toalha que estava pendurada. Espero que estava limpa.
        A porta foi aberta e o alerta tomou conta do meu corpo rapidamente. Fiquei calada, quieta no canto e tentando deixar a respiração calma coisa que era impossível.

        - Relaxa, sou eu - disse ele
        - Ai, Justin, não faça mais isso
        - Queria ver se você ainda continua a mesma depois de ontem
        - Óbvio que continuo

        Dei um sorriso de ponta a ponta quando vi que ele também estava nu, deixando aquela anaconda amostrar e fica balançando de um lado pro outro. Andei um pouco pro lado e ele passou sem ao menos tentar fazer alguma coisa. Estranhei, mas fiquei calada na minha.
        Sabia que ele estava quieto demais pro meu gosto, suas mãos agarraram a minha cintura, puxando-me para trás e colando nossos corpos. Minha sorte era que a ducha ainda estava desligada senão, Tchau toalha.
        Ele arrancou a toalha do meu corpo e me virou, fazendo com que eu olhasse bem nos seus olhos. Não fiquei constrangida, mas parece que ele havia ficado. Não sei por qual motivo.

        - O que foi? - perguntei dando um sorriso simples
        - Seus olhos me constrangem
        - Por que?
        - Porque são lindos
        - Puxei ao meu pai, se você visse os olhos dele, ai você sentiria mais vergonha do que agora
        - Eram tão claros assim?
        - Mais claros que os meus - alisei seu rosto - Fiz uma coisa para você
        - O que? - ele perguntei curioso
        - Surpresa

        Deixei que ele tomasse seu banho sozinho e fui escovar os dentes. Parecia até que agente estava em casa, e fazendo tudo o que não deveríamos. Sai do banheiro e coloquei minha roupa da noite passada.
        Já era abuso demais se eu pegasse alguma roupa da mulher que aqui mora. Já peguei a lingerie e então não preciso de mais nada nessa casa. Claro que não iria usar a mesma calcinha, então abri a gaveta e peguei uma bem confortável.
        Joguei a cabeça de um lado pro outro tendo assim o objetivo de que meu cabelo ficasse como eu queria. Não precisava de creme então baguncei e voltei para a cozinha. Olhei no relógio e marcava 14h00m. Como a hora passou depressa.

        - Amor - chamou o Justin
        - To aqui na cozinha, meu bem

        Peguei um copo de vidro e coloquei um pouco de suco. Não estava com tanta fome assim, mas iria acompanhá-lo com certeza. Justin se sentou na minha frente e pegou um pão, recheando-o com um pouco de manteiga.
        Ao longo do café da manhã, Justin e eu não falamos absolutamente nada. Ele olhava nos meus olhos e depois voltava a olhar ao banquete que estava quase no final.
        O silêncio já estava me perturbando, então me levantei com raiva e fui em direção da saída da casa. Já estava na hora de ir, e agora que ele estava assim comigo então foda-se.
        Ouvi passos correndo atrás de mim e agarrar meu braço, fazendo com que eu batesse minhas mãos sobre o seu peito com força.

        - O que você tem? - ele perguntou
        - O certo é perguntar o que você tem, não é mesmo? Você está estranho desde ontem. Acho que foi a pior decisão que já tomei foi ter me entregado para você completamente... Se era para ficar assim, eu preferiria sem ter ido para cama de novo

        Seus olhos se estreitaram juntamente com as sobrancelhas bem unidas. Eu falei o que veio a mente e acabei de arrependendo depois que ele se virou e foi indo em direção do carro que estava nos esperando.
        Abaixei a cabeça e o segui. Não estava afim de brigar, então permaneci calada. Esperava alguma palavra sequer vindo da boca dele, mas nada aconteceu por alguns minutos.
        Suas mãos suavam contra o volante do carro e seu pé apertavam cada vez mais o acelerador, deixando-me um pouco aflita. Olhei para ele, mas parecia que seus olhos estavam olhando o nada e sua mente estava longe.
        Tomei iniciativa e acabei tocando na sua mão de leve, alisando-a. Ele olhou para mim e parou o carro de repente. Olhei em volta e estávamos quase próximos a cidade, então por qual motivo de ele parar bem aqui?

        - Desculpa, não queria agir assim - ele começou a falar - Sendo que eu tenho a impressão de que esse seu amigo vai atrapalhar a nossa vida
        - Ele não vai. Só ficou assim comigo por causa disso?
        - Eu não to com raiva de você, só estou pensando que algum dia esse cara consiga te tirar de mim, dos meus braços

        Vê-lo daquele estado me deixou pra baixo. Eu considerava o meu amor pelo Willian como amizade, mas será que Justin está certo? Será que algum dia Will pode me tomar dos braços do meu único amor?
        Tirei esse pensamento rapidamente da minha mente, e voltei a realidade onde Justin estava me olhando fixamente com os olhos um pouco marejados.

        - Justin, nada disso vai acontecer - fiz uma pausa - Eu te amo e não há nada que possa nos separar

        Ele não respondeu e nem argumentou. Pensei que aquele assunto havia acabado naquele instante, mas foi engano meu. O telefone dele tocou e logo ele atendeu. Seu rosto foi tomado pela fúria. Seus olhos se inundaram e depois olhou para mim.

        - O que houve?
        - Chaz está no hospital - ele fez um pausa - Entre a vida e a morte
        - O que?

        Se o Chaz estava no hospital, então onde estava o Willian? Não tinha ninguém que pudesse ajudá-lo agora, só a Valentina. Peguei o celular do Justin e digitei o número da Valentina que sabia decorado e esperei que ela atendesse.

-> Ligação <-

- Valentina, onde você está?
- Onde você menos imagina
- Como assim? Você está com o Willian
- Isso mesmo, menina esperta - ela sorriu sarcasticamente - Eu mandei você eliminá-lo e você não fez isso
- Valentina, por favor, não faça nada... Não antes que eu chegue ai
- Como? Você nem sabe onde é que eu to
- O que você vai fazer com o Willian? Por favor, me mate, mas deixe-o em paz
- Pensei que amasse o seu namorado
- Eu o amo muito - respirei fundo - Por favor, não faça nada com ele
- O.k. (seu nome) - ela bufou - Eu estou na Praia do Pontal
- Tudo bem
- Vou dar 20 minutos apenas, se não chegar a tempo, bem... - escutei o estalar da arma - O seu amigo aqui morre

-> Fim de ligação <-

        Já podia sentir minhas lágrimas queimando nos meus olhos, obrigando-me a não conseguir mais segurar de jeito nenhum. Prometi que tinha que proteger o Willian e não estou comprindo a minha promessa.

        - O ama, né? - perguntou Justin sem ao menos olhar para mim
        - O que perguntou?

        Estava tão aérea que nem percebi a pergunta que o Justin me fez, por outro lado ele achou que eu estava disfarçando.

        - Você disse que o amo, então por qual motivo você está comigo?
        - Justin, eu te amo e eu tenho um carinho enorme pelo Willian, eu o amo como meu amigo
        - Não foi isso que eu escultei

        Agora eu sabia muito sobre o que ele estava falando. Foi quando Valentina disse que achava que eu amava o meu namorado, e eu respondi eu o amo muito. Mais ciúmes, mas ele fica super fofo.

        - Não fique com ciúmes, meu lindo
        - Como você quer que eu fique depois de ouvir minha mulher dizendo que ama outro?
        - Depois eu te explico tudo, mas eu preciso que você me leve a Praia do Ponta agora
        - O.k.

        Justin não pôde ficar comigo, então tive que embarcar nessa história sozinha. Chaz estava sozinho no hospital e ele precisava mais de ajuda naquele momento. Antes de ir embora, cada um seguir o seu caminho, nos beijamos.
        Seu beijo era viciante e quando dei conta de mim mesma, eu estava sentada no colo dele alisando sua barriga que já estava sem camisa e seu pênis estava começando a ficar ereto.

        - Vamos parar, né? - falei
        - Ah não, estava tão gostoso - ele me puxou ainda mais pra perto
        - É sério, Justin. Chaz está no hospital e Willian tá precisando da minha ajuda agora
        - Tudo bem. Eu vou vim o mais rápido possível para te ajudar

        Eu sabia que viria mesmo sendo sob a sua contra vontade. Sai do carro e fui em direção da praia que estava bem a frente. Ouvi o carro sendo ligado e dando a partida rapidamente. Agora só estava eu e o silêncio. Por enquanto.
        Como estava sem celular, não pude ligar para ela perguntando onde eu deveria ir para encontrá-la.

        - Ora, ora, ora, num foi que ela veio mesmo - falou uma mulher, Valentina
        - Deixa de brincadeira, cadê ele?
        - Porque tanta pressa?
        - Valentina, eu não estou de brincadeira - alertei - Solte o Willian
        - Você vai fazer o que contra isso? Me matar? Por qual motivo?
        - Acha que eu sou idiota? Pensa que eu não sei a verdade? Foi você que mandou matar meus pais, num foi? Foi você a responsável pela aquela perseguição, num foi?

        Ela ficou calada e seu sorriso que estava estampado no seu rosto foi trocado por uma carranca enorme. Meu coração foi lá embaixo, mas eu tinha que continuar o que comecei.
        Quando escutei o que a mãe do Justin disse naquela cabana, que tinha sido responsável para morte dos meus pais, eu acreditei, mas depois veio a pergunta, de onde é que ela conhece os meus pais?
        Pior que eu me lembrei de algumas coisas. Quando meus pais morreram a primeira pessoa a aparecer foi ela. Na sua sala também tinha uma foto deles e eu perguntei porque tinha uma foto dos meus pais, e ela me respondeu dizendo que eram grandes amigos.
        Como era um pouco mais nova, não aprestei muita atenção nisso, mas depois de um tempo eu vim pensando nisso. Todas as peças se encaixam perfeitamente agora. E também Pattie estava meia nervosa quando ficou falando aquelas coisas para mim como se tivesse sido obrigada.

        - Por que fez isso?

Justin com ciúmes fica tão fofinho

Ele não sabe o que estar por vir pela frente

O que (seu nome) quis dizer com essa acusação?

Será mesmo que Valentina está com o Willian ou está apenas ganhando tempo?

Querem saber das surpresas do próximo capítulo? Então comentem, minha fofuxas...

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Felicidade total

--> Finalmente consegui chegar aos 100 seguidores.... foi cansativo, mas finalmente
consegui.... To muito feliz mesmo e agradeço a todas vocês que me seguem e adoram
meu blog <--

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Ah, + uma coisa
por uma parte eu estou feliz, mas por outra não
Sabem por que? Não? Então vou dizer
Novamente aquela história dos comentários
Hoje eu entrei e tinha exatamente, apenas no capítulo 21, 45 visualizações
e, podem acreditar, tinham apenas 3 comentários
Desculpe-me pela grosseria, mas... PUTA QUE PARIU... Você gostam ou não da IB?
Não adianta eu postar para leitoras fantasmas, que entram, mas não comentam
Não estou reclamando para aqueles que me acompanham, realmente sou muito grata
a cada uma que comenta, mas esses fantasmas estão me deixando bastante triste...
Juro que apenas algumas palavrinhas não vai torar os dedos de vocês...
Espero que me entendam... A próxima ib já está pronta, mas só vou postar quando
terminar a Enviada para matar e a continuação que parei no meio da We're just a...
Boa noite :(